sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Curso de Reanimação e Desfibrilação


Na passada 4a feira, o meu clube, organizou um curso de reanimação e desfibrilação, para todos os treinadores e assistentes ( cerca de 20 pessoas).
Foi uma experiência magnífica e que tem uma utilidade muito importante.O curso durou 3 horas e tem 3 componentes. As técnicas necessárias à reanimação, a prática da reanimação ( com bonecos de suporte), e a utilização do desfibrilador.

Depois da distribuição destes equipamentos em muitos locais públicos, neste momento, existem projectos municipais de forma a que associações desportivas também tenham acesso aos desfibriladores, sendo necessário que os treinadores e pessoas ligadas aos atletas, tenham conhecimento de como funciona os equipamentos e estejam preparadas para recurso à reanimação. Durante o curso foi dado o exemplo do caso do jogador Féher do Benfica.

Vejo com agrado hoje esta notícia no Correio da Manhã, e ainda vejo os primeiros passos que são dados nesta matéria de reanimação, nos locais públicos, como os estádios de futebol.
Mas é preciso muito mais.

Por exemplo, existem projectos piloto a nivel das municipalidades, no sentido de colocarem nas ruas os desfibriladores.
Em caso de emergência, será acionada a ambulância, mas nesse exato momento, todos as pessoas que estejam na lista de reanimadores, e estejam perto do local da emergência, recebem uma mensagem SMS, e podem logo dirigir-se ao local. Este sinal será dado pelos mastros das redes de telefones móveis.
Essa mensagem informa do local da emergência, e do local mais próximo onde se encontra o desfibrilador na rua. Por sua vez a caixa inviolável onde se encontra o equipamento, também recebe uma mensagem, que liberta o acesso ao desfibrilador.

Foi para mim muito importante, ver que num par de horas, poderemos estar habilitados a ajudar a salvar vidas, sendo isto um complemento interessante à questão da prática desportiva.

Um comentário:

Susana disse...

Olá Xavier e Amélia! É realmente uma preciosidade esse meio rápido de se chegar a um desfibrilhador, e mais ainda ter formação para o usar e assim salvar vidas.
Mas ainda, pelo menos aqui em Portugal, há muito por fazer a esse respeito, pelo que vejo. É esperar que o VMER (Viatura Médica de Emergência Rápida) chegue ao local afim de usar um desfibrilhador.
Mas é bom saber que as coisas estão a evoluir nesse sentido.
Obrigada pelas suas palavras no meu blogue, e força para o Xavier e Amélia na a Meia-maratona que se aproxima.
Tudo de bom!