
Idealizei
correr a maratona entre as 3:50h e as
4:00horas, e com a temperatura que estava, era possível, sem muito desgaste
fazer isso.
O dia amanheceu chuvoso, e com algumas abertas. Antes da partida choveu bem, e na
hora da partida às 10:30h, parou completamente de chover.
Nos
primeiros 5 km eu estava com um ritmo muito entusiasmado, mas no bloco
seguinte, entrei para um mais lento e mais realista, apesar de ainda ser muito
arriscado. No entanto sentia-me bem e na passagem da ½ maratona estava com
cerca de 5 minutos abaixo do que eu tinha estabelecido as 3:50h.
Passando
pelos campos, quintas e moinhos aos 30 km, lembrei-me que por alí no ano
passado, o tal muro ( de erros que cometi) apareceu, e este ano estava a deslizar
“como manteiga” e a sentir-me muito bem, e comecei a passar muito daqueles atletas
que já tinham passado por mim e começavam em quebra. De um para outro, fui
sempre “galgando” e as pernas a sentirem-se bem.


Isto foi das coisas mais originais que eu vi numa corrida, e a interatividade com
a corrida é um facto.
E o meu “sofrimento”
felizmente não foi muito grande até que aos 35 km tinha cerca de 8 minutos
abaixo do meu “pace” estipulado para as 3:50 e me dava a indicação de ir para
as 3:41/42. Pensei eu excelente!!, e porque não tentar abaixo da 3:40h já
agora...!!, e fui aumentando ligeiramente o ritmo, mas sempre em defesa, de
forma a “não estragar a festa”.
Já nas ruas de Leiden, o público puxava pelos atletas de forma bem divertida,
nas esplanadas, com música, bebidas, churrascos, iam aplaudindo cada um dos
maratonistas, fantástico. Quando mais me aproximava do final mais estusiasmado me sentia, a ponto
de quase ter “roubado” uma cerveja de uma bandeja de um empregado de espanada,
em que coloquei toda a gente a rir e a aplaudir a minha brincadeira no último
km da maratona.
No final 3:39:37, foi um resultado sensacional, fui 4º classificado no meu grupo etário, e um dia de
muita alegria e de divertimento.
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