foto Jeroen Tibbe |
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Domingo dia 22 no mesmo âmbito foi organizado também na cidade Haia, mas
por outra organização, a Maratona da Paz. O evento tinha 3 provas, uma
ultra-maratona de 68 km, a maratona e ½ maratona. Foi a primeira vez realizada,
não teve muitos atletas (cerca de 900) o que foi muito bom. O lindo percurso
tem uma parte citadina ( 12 km) e outra fora da cidade ( 30 km) dos quais 13 km
são ao longo da praia, o que o tornou bem duro e exigente.
Fui-me preparando e mentalizando ao longo destes 3 meses para estas dificuldades, porque são locais que conheço muito bem, onde treino assiduamente e onde se têm realizado outras provas. Tinha no meu objetivo ir para fazer a prova dentro das quatro horas, e seria muito bem. A preparação das últimas 4 semanas em Portugal davam-me essa quase certeza, mas nestas coisas das maratonas, não existem certezas antecipadamente, só existem realidades no final das termos corrido.
Fui-me preparando e mentalizando ao longo destes 3 meses para estas dificuldades, porque são locais que conheço muito bem, onde treino assiduamente e onde se têm realizado outras provas. Tinha no meu objetivo ir para fazer a prova dentro das quatro horas, e seria muito bem. A preparação das últimas 4 semanas em Portugal davam-me essa quase certeza, mas nestas coisas das maratonas, não existem certezas antecipadamente, só existem realidades no final das termos corrido.
A partida foi dada no centro de Haia, 9 horas da manhã ( bom horário)
temperatura por volta dos 13 graus, mas muita humidade no ar. Lá fomos por
entre a cidade, todos partimos juntos das 3 corridas, e haviam depois divisões
nos percursos mais adiante. Aos 10 km estava com 55 minutos, íamos entrar na
praia e tudo estava como planeado. À ½ maratona, e ainda na praia, estava por
volta da 1 hora e 55 minutos, e tudo quase normal. Quase porque apesar de
ter-me hidratado, e comido as preciosas bananas em todos os abastecimentos,
notei que estava a perder muitos líquidos, transpirava em fio, pelo braços,
pernas, o corpo estava coberto de uma camada de sal. Quando cheguei no último
abastecimento na praia por volta dos 26/27 km, ingeri muitos líquidos para
recuperar. Mas quando foi perto dos 30 km, levei “a martelada” e os músculos
das pernas começam a doer em cada passo que dou. Reduz-se a velocidade, e muito
reduzida mesmo, algumas vezes a passo, parar em todos os abastecimentos, uma
vezes no ”carrinho do Armando, umas vez a pé outras andando”, outras a tentar
equilibrar-me emocionalmente, para fazer os penosos últimos 12 quilómetros. Mas
entre parques lindos e público ( que mesmo assim não era muito) vai ajudando à
teimosia e à luta concentrada de chegar à meta. Nos últimos 2 quilometros a Amélia
lá estava e literalmente “rebocou-me” e
terminei muito lento, com 4 horas 31 minutos e 33 segundos. A maratona (das 6)
mais lenta que corri..!! Mas terminei-a, isso era o meu objetivo.!!
Próximo desafio : ½ maratona em Amsterdam a 20 de Outubro, a caminho da
maratona do Porto dia 3 de Novembro, e a Amélia na prova de 16 km no Porto.
Vamos a isto!!
MAIS FOTOS DESTE FIM DE SEMANA:
https://picasaweb.google.com/105770742827824373932/DenHaagMarathon2013?authuser=0&feat=directlink
https://picasaweb.google.com/105770742827824373932/DenHaagMarathon2013?authuser=0&feat=directlink
https://picasaweb.google.com/105770742827824373932/Vredesloop2013?authuser=0&feat=directlink
Um comentário:
Parabéns por concluir mais uma maratona , o tempo nada diz pois os dias não são todos iguais, o importante é não desistir .grande abraço
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